domingo, 20 de novembro de 2011

Dia da Consciência Negra - 20 de Novembro


PROJETO
 QUAL A COR DA HISTÓRIA?
O projeto Qual a Cor da sua História foi organizado pelos professores Aparecido de Souza, Aparecida Medeiros e Mary e fez parte das atividades comemorativas referentes ao dia 20 de novembro – Dia da Consciência Negra.
O Dia 20 de novembro no Brasil é dedicado à reflexão sobre a inserção do negro na sociedade brasileira. A data foi sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2003. O Dia da Consciência Negra homenageia e resgata as negras raízes do povo brasileiro. Escolhido por coincidir com o dia da morte de Zumbi dos Palmares, ele é dedicado à reflexão sobre presença do negro na sociedade brasileira.
Para o professor Aparecido de Souza, “uma sociedade democrática e justa inclui todos os setores da população, não admitindo a existência de distorções, diferenças ou dominação e com este trabalho, esperamos que a consciência de valorização do ser humano ultrapasse as fronteiras da violência, do preconceito e do racismo”.
“Agradeço aos meus coordenadores (Márcia Coene e Cássio Ronaldo), a diretora (Cleide Fernandes), aos pais e aos alunos que entenderam a importância de se desenvolver atividades alusivas ao tema e de não mediram esforços para o sucesso do mesmo e a Deus por me fortalecer para mais uma jornada”.
            A frase do escritor Augusto Cury foi escolhida para expressar os objetos almejados a partir da realização das atividades:
Acima de sermos negros, brancos, árabes, judeus, americanos, somos uma única espécie. Quem almeja ver dias felizes, precisa aprender a amar a sua espécie (...) Se você amar profundamente a espécie humana, estará contribuindo para provocar a maior revolução social da história.
                Atividades desenvolvidas:
1.      A aluna Gabriela do 6º ano A interpretou a música Aos olhos do Pai (Ana Paula Valadão).
2.      A aluna Ana Laura Lopes do 8º ano A leu a poesia Consciência Negra (Sarah Janaina).
3.      Foi apresentado um vídeo – Se liga o Brasil é isso aí (Arlindo Cruz).
4.      Foi exibido o trailer do filme Besouro.
5.      A aluna Jhenifer do 9º ano A leu o poema Povo Negro (Nicanor Jacinto).
6.      O aluno Vinícius do 5º ano A dublou a música Mama África (Chico César).
7.      Os alunos do 8º ano A interpretaram a música Olhos Coloridos (Sandra de Sá).
8.      Os alunos do 8º ano A cantaram uma paródia (História da Escravidão).
9.      Os alunos do 7º B encenaram a peça Menina Bonita do Laço de Fita.
10.  Foi exibido um vídeo (celebridades) onde apareceram fotos dos alunos e professores da escola São Sebastião, artistas, políticos e esportistas nacionais e internacionais.
Alunos do período vespertino mostraram sua beleza durante o desfile

Carol e Jonas

 
Alunos do 8°A
Música: Olhos Coloridos (Sandra de Sá)
Gabriela 6°A
Cantando Aos olhos do Pai (Ana Paula Valadão)
Vinícius 5°A
Dublando Mama África - Chico César

 
Alunos do 7°B
Teatro - Menina bonita do laço de fita

Desfile - alunos do período vespertino
Organizadores do projeto
Professores
Aparecida, Aparecido e Mary
Professor Sebastião e ex-alunos

 
Professor Aparecido e a cantora Gabriela

 
Alunos do 8°A - Paródia (História da Escravidão)

terça-feira, 15 de novembro de 2011

15 de Novembro - Proclamação da República


A proclamação do regime republicano brasileiro aconteceu em decorrência da crise do poder imperial, ascensão de novas correntes de pensamento político e interesse de determinados grupos sociais. Aos fins do Segundo Reinado, o governo de Dom Pedro II enfrentou esse quadro de tensões responsável pela queda da monarquia. 

Mesmo buscando uma posição política conciliadora, Dom Pedro II não conseguia intermediar os interesses confiantes dos diferentes grupos sociais do país. A questão da escravidão era um dos maiores campos dessa tensão político-ideológica. Os intelectuais, militares e os órgãos de imprensa defendiam a abolição como uma necessidade primordial dentro do processo de modernização sócio-econômica do país. 

Por um lado, os fazendeiros da oligarquia nordestina e sulista faziam oposição ao fim da escravidão e, no máximo, admitiam-na com a concessão de indenizações do governo. De outro, os cafeicultores do Oeste Paulista apoiavam a implementação da mão-de-obra assalariada no Brasil. Durante todo o Segundo Reinado essa questão se arrastou e ficou presa ao decreto de leis de pouco efeito prático. 

Os abolicionistas, que associavam a escravidão ao atraso do país, acabavam por também colocar o regime monárquico junto a essa mesma idéia. É nesse contexto que as idéias republicanas ganham espaço. O Brasil, única nação americana monarquista, se transformou num palco de uma grande campanha republicana apoiada por diferentes setores da sociedade. A partir disso, observamos a perda das bases políticas que apoiavam Dom Pedro II. Até mesmo os setores mais conservadores, com a abrupta aprovação da Lei Áurea, assinada pela princesa Isabel, começaram a ver a monarquia como um regime incapaz de atender os seus interesses. 

A Igreja, setor de grande influência ideológica, também passou a engrossar a fila daqueles que maldiziam o poder imperial. Tudo isso devido à crise nas relações entre os clérigos e Dom Pedro II. Naquela época, de acordo com a constituição do país, a Igreja era subordinada ao Estado por meio do regime de padroado. Nesse regime, o imperador tinha o poder de nomear padres bispos e cardeais. 

Em 1864, o Vaticano resolveu proibir a existência de párocos ligados à maçonaria. Valendo-se do regime do padroado, Dom Pedro II, que era maçom, desacatou a ordem papal e repudiou aqueles que seguiram as ordens do papa Pio IX. Mesmo anulando as punições dirigidas aos bispos fiéis ao papa, D. Pedro II foi declarado autoritário e infiel ao cristianismo. 

Ao mesmo tempo, alguns representantes do poder militar do Brasil começaram a ganhar certa relevância política. Com a vitória na Guerra do Paraguai, o oficialato alcançou prestígio e muitos jovens de classes médias e populares passaram a ingressar no Exército. As instituições militares dessa época também foram influenciadas pelo pensamento positivista, que defendia a “ordem” como caminho indispensável para o “progresso”. Desta forma, os oficiais – que já se julgavam uma classe desprestigiada pelo poder imperial – compreendiam que o rigor e a organização dos militares poderiam ser úteis na resolução dos problemas do país. 

Os militares passaram a se opor ferrenhamente a Dom Pedro II, chegando a repudiar ordens imperiais e realizar críticas ao governo nos meios de comunicação. Em 1873, foram criados o Partido Republicano e o Partido Republicano Paulista. Aproximando-se dos militares insatisfeitos, os republicanos organizaram o golpe de Estado contra a monarquia. 

Nos fins de 1889, sob fortes suspeitas que Dom Pedro II iria retaliar os militares, o marechal Deodoro da Fonseca mobilizou suas tropas, que promoveram um cerco aos ministros imperiais e exigiram a deposição do rei. Em 15 de novembro daquele ano, o republicano José do Patrocínio oficializou a proclamação da República.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

O Sermão da Montanha - versão para os Educadores




Nem o Senhor Jesus aguentaria ser um professor nos dias de hoje....
O Sermão da montanha 
(*versão para educadores*)
Naquele tempo, Jesus subiu a um monte seguido pela multidão e, sentado
sobre uma grande pedra, deixou que os seus discípulos e seguidores se aproximassem.

Ele os preparava para serem os educadores capazes de transmitir a lição da Boa Nova a todos os homens.

Tomando a palavra, disse-lhes:
- Em verdade, em verdade vos digo:

- Felizes os pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus.
- Felizes os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados.
- Felizes os misericordiosos, porque eles...     (?)

Pedro o interrompeu:

- Mestre , vamos ter que saber isso de cor?

André perguntou:
- É pra copiar?

Filipe lamentou-se:
- Esqueci meu papiro!
 

Bartolomeu quis saber:
- Vai cair na prova?

João levantou a mão:
- Posso ir ao banheiro?

Judas Iscariotes resmungou:

- O que é que a gente vai ganhar com isso?

Judas Tadeu defendeu-se:
- Foi o outro Judas que perguntou!

Tomé questionou:
- Tem uma fórmula pra provar que isso tá certo?

Tiago Maior indagou:
- Vai valer nota?

Tiago Menor reclamou:
- Não ouvi nada, com esse grandão na minha frente.

Simão Zelote gritou, nervoso:
- Mas porque é que não dá logo a resposta e pronto!?

Mateus queixou-se:
- Eu não entendi nada, ninguém entendeu nada!

Um dos fariseus, que nunca tinha estado diante de uma multidão nem ensinado nada a ninguém, tomou a palavra e dirigiu-se a Jesus, dizendo:
- Isso que o senhor está fazendo é uma aula?
- Onde está o seu plano de curso e a avaliação diagnóstica?
- Quais são os objetivos gerais e específicos?
- Quais são as suas estratégias para recuperação dos conhecimentos prévios?


Caifás emendou:
- Fez uma programação que inclua os temas transversais e atividades integradoras com outras disciplinas?
- E os espaços para incluir os parâmetros curriculares gerais?
- Elaborou os conteúdos conceituais, processuais e atitudinais?

Pilatos, sentado lá no fundão, disse a Jesus:
- Quero ver as avaliações da primeira, segunda e terceira etapas e os respectivos descritores e reservo-me o direito de, ao final, aumentar as notas dos seus discípulos para que se cumpram as promessas do Imperador de um ensino de qualidade.
- Nem pensar em números e estatísticas que coloquem em dúvida a eficácia do nosso projeto.
- E vê lá se não vai reprovar alguém!

E, foi nesse momento que Jesus disse: "Senhor, por que me abandonastes?..."

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Divisão do Estado do Pará



Divisão do Pará


Em 11 de dezembro deste ano ocorrerá um plebiscito sobre a divisão do atual Pará em três estados: Tapajós, Carajás e Pará. Caso ela ocorra, o novo Pará será o menor dos três em área. Os defensores da divisão alegam que o Pará é o segundo maior estado do país e que, em decorrência de sua dimensão geográfica, os problemas sociais se agravam, pois o governo não se faz presente em grande parte do território.
O projeto de desmembramento do Pará não é o único da Câmara. Existem ainda 37 propostas semelhantes referentes a outros territórios. Se todas fossem aprovadas, o Brasil passaria a ter 37 estados mais o Distrito Federal. O Amazonas acrescentaria mais três territórios ao seu estado: o Alto Rio Negro, o Solimões e o Juruá. O Maranhão ganharia o Maranhão do Sul, e na Bahia entraria o Rio São Francisco. O Piauí seria dividido em duas partes e teria o estado da Gurguéia, além de outros.