sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Projeto - ECOS DA DITADURA


                O PROJETO Ecos da Ditadura foi desenvolvido durante o mês de Novembro com os 9º anos A e B da Escola São Sebastião sob a coordenação dos professores Aparecido de Souza (História) e Renata Taís (Artes).               
               As atividades de pesquisas desenvolvidas nesse período tinham como principais objetivos: conhecer a forma de governo estabelecida no período da Ditadura Militar (1964 – 1985) através das análises das músicas de protestos; verificar como os atos institucionais possibilitaram o enrijecimento do sistema político; pesquisar biografias de artistas de destaque na época; conhecer as formas de repressão impostas pelos militares; resgatar a essência da Música Popular Brasileira (MPB).                 
             A culminância do projeto ocorreu na última quinta-feira (01/12) e teve como principal atração um show de dublagem. Os alunos investigaram diversas músicas de “protestos” e em grupo ou individual, escolheram uma para representá-la.                
            Foi de arrepiar, os alunos deram um verdadeiro show e muitos olhos de quem assistiram ficaram marejados.                
           Artistas e músicas dubladas:
          Raul Seixas – Sapato 36
          Raul Seixas – Sociedade Alternativa 
          Milton Nascimento e Chico Buarque – Cálice
          Chico Buarque e Nara Leão – João e Maria
          Raul Seixas – Eu também vou reclamar 
          Gilberto Gil e os Mutantes – Domingo no Parque
          Tom Zé – São, São Paulo 
          Elis Regina e Tom Jobim – Águas de Março
          Elis Regina -  O bêbado e o equilibrista
          Chico Buarque, Nara Leão e MPB - Noite dos mascarados                
          Os alunos estão de parabéns não só pelas apresentações desse dia, mas pela dedicação e entrega em todas as etapas dos trabalho.             
          Agradeço a parceria da professora Renata Taís (Artes) e o apoio da coordenação (Cássio Ronaldo) e da direção (Cleide Fernandes) por entenderem importância de se desenvolver projetos nessa temática.


















domingo, 20 de novembro de 2011

Dia da Consciência Negra - 20 de Novembro


PROJETO
 QUAL A COR DA HISTÓRIA?
O projeto Qual a Cor da sua História foi organizado pelos professores Aparecido de Souza, Aparecida Medeiros e Mary e fez parte das atividades comemorativas referentes ao dia 20 de novembro – Dia da Consciência Negra.
O Dia 20 de novembro no Brasil é dedicado à reflexão sobre a inserção do negro na sociedade brasileira. A data foi sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2003. O Dia da Consciência Negra homenageia e resgata as negras raízes do povo brasileiro. Escolhido por coincidir com o dia da morte de Zumbi dos Palmares, ele é dedicado à reflexão sobre presença do negro na sociedade brasileira.
Para o professor Aparecido de Souza, “uma sociedade democrática e justa inclui todos os setores da população, não admitindo a existência de distorções, diferenças ou dominação e com este trabalho, esperamos que a consciência de valorização do ser humano ultrapasse as fronteiras da violência, do preconceito e do racismo”.
“Agradeço aos meus coordenadores (Márcia Coene e Cássio Ronaldo), a diretora (Cleide Fernandes), aos pais e aos alunos que entenderam a importância de se desenvolver atividades alusivas ao tema e de não mediram esforços para o sucesso do mesmo e a Deus por me fortalecer para mais uma jornada”.
            A frase do escritor Augusto Cury foi escolhida para expressar os objetos almejados a partir da realização das atividades:
Acima de sermos negros, brancos, árabes, judeus, americanos, somos uma única espécie. Quem almeja ver dias felizes, precisa aprender a amar a sua espécie (...) Se você amar profundamente a espécie humana, estará contribuindo para provocar a maior revolução social da história.
                Atividades desenvolvidas:
1.      A aluna Gabriela do 6º ano A interpretou a música Aos olhos do Pai (Ana Paula Valadão).
2.      A aluna Ana Laura Lopes do 8º ano A leu a poesia Consciência Negra (Sarah Janaina).
3.      Foi apresentado um vídeo – Se liga o Brasil é isso aí (Arlindo Cruz).
4.      Foi exibido o trailer do filme Besouro.
5.      A aluna Jhenifer do 9º ano A leu o poema Povo Negro (Nicanor Jacinto).
6.      O aluno Vinícius do 5º ano A dublou a música Mama África (Chico César).
7.      Os alunos do 8º ano A interpretaram a música Olhos Coloridos (Sandra de Sá).
8.      Os alunos do 8º ano A cantaram uma paródia (História da Escravidão).
9.      Os alunos do 7º B encenaram a peça Menina Bonita do Laço de Fita.
10.  Foi exibido um vídeo (celebridades) onde apareceram fotos dos alunos e professores da escola São Sebastião, artistas, políticos e esportistas nacionais e internacionais.
Alunos do período vespertino mostraram sua beleza durante o desfile

Carol e Jonas

 
Alunos do 8°A
Música: Olhos Coloridos (Sandra de Sá)
Gabriela 6°A
Cantando Aos olhos do Pai (Ana Paula Valadão)
Vinícius 5°A
Dublando Mama África - Chico César

 
Alunos do 7°B
Teatro - Menina bonita do laço de fita

Desfile - alunos do período vespertino
Organizadores do projeto
Professores
Aparecida, Aparecido e Mary
Professor Sebastião e ex-alunos

 
Professor Aparecido e a cantora Gabriela

 
Alunos do 8°A - Paródia (História da Escravidão)

terça-feira, 15 de novembro de 2011

15 de Novembro - Proclamação da República


A proclamação do regime republicano brasileiro aconteceu em decorrência da crise do poder imperial, ascensão de novas correntes de pensamento político e interesse de determinados grupos sociais. Aos fins do Segundo Reinado, o governo de Dom Pedro II enfrentou esse quadro de tensões responsável pela queda da monarquia. 

Mesmo buscando uma posição política conciliadora, Dom Pedro II não conseguia intermediar os interesses confiantes dos diferentes grupos sociais do país. A questão da escravidão era um dos maiores campos dessa tensão político-ideológica. Os intelectuais, militares e os órgãos de imprensa defendiam a abolição como uma necessidade primordial dentro do processo de modernização sócio-econômica do país. 

Por um lado, os fazendeiros da oligarquia nordestina e sulista faziam oposição ao fim da escravidão e, no máximo, admitiam-na com a concessão de indenizações do governo. De outro, os cafeicultores do Oeste Paulista apoiavam a implementação da mão-de-obra assalariada no Brasil. Durante todo o Segundo Reinado essa questão se arrastou e ficou presa ao decreto de leis de pouco efeito prático. 

Os abolicionistas, que associavam a escravidão ao atraso do país, acabavam por também colocar o regime monárquico junto a essa mesma idéia. É nesse contexto que as idéias republicanas ganham espaço. O Brasil, única nação americana monarquista, se transformou num palco de uma grande campanha republicana apoiada por diferentes setores da sociedade. A partir disso, observamos a perda das bases políticas que apoiavam Dom Pedro II. Até mesmo os setores mais conservadores, com a abrupta aprovação da Lei Áurea, assinada pela princesa Isabel, começaram a ver a monarquia como um regime incapaz de atender os seus interesses. 

A Igreja, setor de grande influência ideológica, também passou a engrossar a fila daqueles que maldiziam o poder imperial. Tudo isso devido à crise nas relações entre os clérigos e Dom Pedro II. Naquela época, de acordo com a constituição do país, a Igreja era subordinada ao Estado por meio do regime de padroado. Nesse regime, o imperador tinha o poder de nomear padres bispos e cardeais. 

Em 1864, o Vaticano resolveu proibir a existência de párocos ligados à maçonaria. Valendo-se do regime do padroado, Dom Pedro II, que era maçom, desacatou a ordem papal e repudiou aqueles que seguiram as ordens do papa Pio IX. Mesmo anulando as punições dirigidas aos bispos fiéis ao papa, D. Pedro II foi declarado autoritário e infiel ao cristianismo. 

Ao mesmo tempo, alguns representantes do poder militar do Brasil começaram a ganhar certa relevância política. Com a vitória na Guerra do Paraguai, o oficialato alcançou prestígio e muitos jovens de classes médias e populares passaram a ingressar no Exército. As instituições militares dessa época também foram influenciadas pelo pensamento positivista, que defendia a “ordem” como caminho indispensável para o “progresso”. Desta forma, os oficiais – que já se julgavam uma classe desprestigiada pelo poder imperial – compreendiam que o rigor e a organização dos militares poderiam ser úteis na resolução dos problemas do país. 

Os militares passaram a se opor ferrenhamente a Dom Pedro II, chegando a repudiar ordens imperiais e realizar críticas ao governo nos meios de comunicação. Em 1873, foram criados o Partido Republicano e o Partido Republicano Paulista. Aproximando-se dos militares insatisfeitos, os republicanos organizaram o golpe de Estado contra a monarquia. 

Nos fins de 1889, sob fortes suspeitas que Dom Pedro II iria retaliar os militares, o marechal Deodoro da Fonseca mobilizou suas tropas, que promoveram um cerco aos ministros imperiais e exigiram a deposição do rei. Em 15 de novembro daquele ano, o republicano José do Patrocínio oficializou a proclamação da República.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

O Sermão da Montanha - versão para os Educadores




Nem o Senhor Jesus aguentaria ser um professor nos dias de hoje....
O Sermão da montanha 
(*versão para educadores*)
Naquele tempo, Jesus subiu a um monte seguido pela multidão e, sentado
sobre uma grande pedra, deixou que os seus discípulos e seguidores se aproximassem.

Ele os preparava para serem os educadores capazes de transmitir a lição da Boa Nova a todos os homens.

Tomando a palavra, disse-lhes:
- Em verdade, em verdade vos digo:

- Felizes os pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus.
- Felizes os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados.
- Felizes os misericordiosos, porque eles...     (?)

Pedro o interrompeu:

- Mestre , vamos ter que saber isso de cor?

André perguntou:
- É pra copiar?

Filipe lamentou-se:
- Esqueci meu papiro!
 

Bartolomeu quis saber:
- Vai cair na prova?

João levantou a mão:
- Posso ir ao banheiro?

Judas Iscariotes resmungou:

- O que é que a gente vai ganhar com isso?

Judas Tadeu defendeu-se:
- Foi o outro Judas que perguntou!

Tomé questionou:
- Tem uma fórmula pra provar que isso tá certo?

Tiago Maior indagou:
- Vai valer nota?

Tiago Menor reclamou:
- Não ouvi nada, com esse grandão na minha frente.

Simão Zelote gritou, nervoso:
- Mas porque é que não dá logo a resposta e pronto!?

Mateus queixou-se:
- Eu não entendi nada, ninguém entendeu nada!

Um dos fariseus, que nunca tinha estado diante de uma multidão nem ensinado nada a ninguém, tomou a palavra e dirigiu-se a Jesus, dizendo:
- Isso que o senhor está fazendo é uma aula?
- Onde está o seu plano de curso e a avaliação diagnóstica?
- Quais são os objetivos gerais e específicos?
- Quais são as suas estratégias para recuperação dos conhecimentos prévios?


Caifás emendou:
- Fez uma programação que inclua os temas transversais e atividades integradoras com outras disciplinas?
- E os espaços para incluir os parâmetros curriculares gerais?
- Elaborou os conteúdos conceituais, processuais e atitudinais?

Pilatos, sentado lá no fundão, disse a Jesus:
- Quero ver as avaliações da primeira, segunda e terceira etapas e os respectivos descritores e reservo-me o direito de, ao final, aumentar as notas dos seus discípulos para que se cumpram as promessas do Imperador de um ensino de qualidade.
- Nem pensar em números e estatísticas que coloquem em dúvida a eficácia do nosso projeto.
- E vê lá se não vai reprovar alguém!

E, foi nesse momento que Jesus disse: "Senhor, por que me abandonastes?..."

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Divisão do Estado do Pará



Divisão do Pará


Em 11 de dezembro deste ano ocorrerá um plebiscito sobre a divisão do atual Pará em três estados: Tapajós, Carajás e Pará. Caso ela ocorra, o novo Pará será o menor dos três em área. Os defensores da divisão alegam que o Pará é o segundo maior estado do país e que, em decorrência de sua dimensão geográfica, os problemas sociais se agravam, pois o governo não se faz presente em grande parte do território.
O projeto de desmembramento do Pará não é o único da Câmara. Existem ainda 37 propostas semelhantes referentes a outros territórios. Se todas fossem aprovadas, o Brasil passaria a ter 37 estados mais o Distrito Federal. O Amazonas acrescentaria mais três territórios ao seu estado: o Alto Rio Negro, o Solimões e o Juruá. O Maranhão ganharia o Maranhão do Sul, e na Bahia entraria o Rio São Francisco. O Piauí seria dividido em duas partes e teria o estado da Gurguéia, além de outros.

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Mundo chega a 7 bilhões de pessoas

A população mundial alcançou a marca dos 7 bilhões de habitantes nesta segunda-feira (31) por volta das 4h, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), e uma pequena filipina de nome Danica, nascida em Manila, foi a escolhida inicialmente para simbolizar os desafios planetários de crescimento demográfico. Rússia e Índia também reivindicam o nascimento do bebê-símbolo.
O planeta atingiu a população de seis bilhões em 1999. Na ocasião, a ONU escolheu Adnan Nevic, um menino nascido em Sarajevo, como representante simbólico da marca. Desta vez, a ONU optou por não designar nenhuma criança com antecedência e vários países pretendiam reivindicar a efeméride.
 Não posso acreditar que seja a habitante sete bilhões do planeta", comentou emocionada a mãe da menina. Danica receberá uma bolsa de estudos e seus pais uma quantia em dinheiro para abrir uma loja.
Danica May Camacho, nascida no domingo, dois minutos antes da meia-noite, no José Fabella Memorial Hospital, um centro público da capital filipina, tem 2,5 quilos. Seus pais, Florante Camacho e Camille Dalura, foram felicitados por representantes das Nações Unidas.
"O mundo e seus sete bilhões de habitantes formam um conjunto complexo de tendências e paradoxos, mas o crescimento demográfico faz parte das verdades essenciais em escala mundial", declarou a representante do Fundo das Nações Unidas para a População (UNFPA) nas Filipinas, Ugochi Daniels.

Antecipação das questões do Enem foi 'falha contingencial', diz Inep Segundo Inep, únicos prejudicados foram estudantes do Christus. Decisão sobre possível anulação será na terça-feira (1º), diz juiz federal.

Membros do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) defenderam, nesta segunda-feira (31), a anulação do Enem apenas para 639 alunos do Colégio Christus, de Fortaleza, que antecipou 14 questões usadas no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), de acordo com a Justiça Federal no Ceará.
A defesa foi apresentada ao juiz federal Luís Praxedes Vieira nesta manhã. O juiz afirmou que a decisão sobre a anulação ou não do Enem deve ser anunciada na terça-feira (1º).
A presidente do Inep, Malvina Tuttman, saiu do local sem dar declarações. De acordo com o Ministério da Educação, ela falará à imprensa às 16h (horário de Brasília).
De acordo com a Justiça Federal, a diretora de Ensino Básico do Inep, Maria Tereza Barbosa, afirmou, durante a reunião, que houve uma "falha contingencial" e que não ocorreu uma falha grave. A Justiça Federal afirmou ainda que membros do Inep defenderam que alunos do Colégio Christus foram os únicos prejudicados e, por isso, a prova deve cancelada apenas para os 639 alunos matriculados no ensino pré-universitário da escola da capital cearense.
Ainda conforme a Justiça Federal, Maria Tereza Barbosa citou outras falhas do Enem que não comprometeram a execução do exame. O Inep também afirmou que não houve furto de pré-testes, cujas questões estavam no banco de dados da escola e foram antecipadas.
Três estudantes de outras escolas também estiveram reunidos com o juiz federal Luís Praxedes nesta manhã e pediram a anulação do Enem. De acordo com os estudantes, os alunos do Christus serão beneficiados mesmo que tenham de repetir o exame, já que terão mais tempo para se preparar para as provas.O procurador da República Oscar Costa Filho, que entrou com a ação na Justiça pedindo a anulação total da prova, ou das 14 questões antecipadas pela escola do Ceará, não esteve presente no depoimento. Segundo a Justiça Federal, o depoimento do procurador não era obrigatório. Ele já havia defendido que a anulação parcial ou total em todo o Brasil são as únicas formas de manter a isonomia do Enem em território nacional.
Ivone Espíndola, uma das estudantes que conversou com o juiz, avaliou como positivo o depoimento e afirmou ao G1 que está confiante da anulação da prova.
Do lado de fora da sede da Justiça Federal de Fortaleza, alunos de escolas particulares protestaram durante a audiência e pediram a anulação total do Enem 2011.

Entrega das atividades - cruzadinhas

Olá queridos alunos da escola JOPA!
Estarei recebendo as cruzadinhas até a próxima aula, sexta-feira (04/11).
Até lá,
bons estudos!
Abs,
prof. Cido

Violência: Manual Antibullying



Nos últimos anos tenho me dedicado à aplicação de cursos psicoeducativos para professores em escolas de todo o país e também no exterior. De todos os temas relativos aos problemas comportamentais de crianças e adolescentes na sala de aula, aquele que sempre despertou o maior interesse e preocupação de educadores foi o bullying.  Essa palavra inglesa desperta os mais diversos sentimentos, pois a dor provocada em suas vítimas se transforma em cicatrizes para o resto da vida.
Para se ter uma ideia da dimensão do problema, uma pesquisa realizada no Brasil em 2008 pela International Plan Brasil, uma organização não-governamental de proteção à infância, pesquisou cerca de 12 mil estudantes de escolas brasileiras e constatou que 70% dos alunos pesquisados afirmaram terem sido vítimas de violência escolar. Outros 84% desse total apontaram suas escolas como violentas. Esses dados reforçam a ideia de que alguma coisa precisa ser feita para modificar essa triste realidade. E, após o triste massacre ocorrido na Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, no Rio de Janeiro, tornou-se ainda mais urgente debater o assunto.
Uma questão que deve ser enfatizada é o caráter global que o bullying representa, atingindo escolas no mundo inteiro. Nesse ponto a violência escolar tem um caráter democrático, atingindo estudantes de colégios em países ricos e pobres, localizadas em grandes metrópoles e centros urbanos ou em pequenas e remotas comunidades e vilarejos da zona rural. Escolas pequenas, com poucos alunos ou grandes instituições de ensino, tradicionais e de disciplina rígida ou de ensino liberal, aplicadoras de diferentes métodos pedagógicos, de orientação religiosa ou não, todas sem exceção, convivem com o comportamento bullying.
Por esses motivos supracitados decidi escrever um guia para pais e professores que pudesse orientá-los na identificação de possíveis vítimas dessa calamitosa epidemia de violência que agride, maltrata e assusta nossos filhos e alunos, dando também uma opção de tratamento definitivo através de um programa antibullying realmente eficiente e que possa ser colocado em prática dentro de qualquer instituição de ensino brasileira, levando em conta nossas características regionais particulares.
O bullying pode ser definido como o comportamento agressivo entre estudantes. São atos de agressão física, verbal, moral ou psicológica que ocorre de modo repetitivo, sem motivação evidente e executada por um ou vários estudantes contra outro, em uma relação desigual de poder, normalmente dentro da escola, ocorrendo principalmente na sala de aula e no recreio escolar. A palavra bullying é um termo inglês e deriva do verbo to bully que significa ameaçar, intimidar e dominar. Não existe uma tradução exata para esse termo, mas a expressão resume bem o conjunto de comportamentos agressivos que tanto preocupa pais e professores.
Bullying entre estudantes é um fenômeno antigo. Provavelmente é um problema que sempre existiu, entretanto foi a partir dos estudos do pesquisador nórdico Dan Olweus no início da década de 1970 que o problema passou a ser estudado com maior interesse pela comunidade científica internacional.
Todos nós precisamos entender que o bullying tem a ver com poder. Quando identificamos, por exemplo, dois estudantes brigando, onde não existe um desequilíbrio de forças, isto é, ambos são munidos de capacidades físicas e psicológicas semelhantes e não há uma assimetria nessas relações de poder, não estamos lidando com o bullying.
Então o comportamento bullying sempre segue um padrão, onde teremos uma relação desigual de poder em que um ou mais alunos tentam subjugar e dominar outros jovens. O estudante alvo de bullying pode ser exposto a diferentes formas de agressão, entretanto não é capaz de se defender e esse desequilíbrio de poder determina a repetição e a manutenção desse comportamento agressivo de estudantes que tentam a todo custo dominar e humilhar o outro aluno.
O bullying é um fenômeno que tem sido descrito em escolas de todo o mundo e infelizmente é uma experiência comum para crianças e adolescentes. Estudos realizados em diferentes países indicam que mais de 30% de todas as crianças em idade escolar são ou já foram vítimas de bullying nas escolas e pelo menos 10% dessas crianças são vítimas regulares desse tipo de violência.
Basicamente os sintomas do bullying podem ser divididos entre quatro categorias: física, verbal, moral ou psicológica e sexual. Os sintomas de agressão física estão relacionados com atos fisicamente violentos como bater, chutar, empurrar, derrubar, ferir e perseguir. Os sintomas verbais são os xingamentos, ameaças, intimidações e gritos. A violência moral ou psicológica está relacionada com outros atos violentos que agridem a alma da pessoa. Nesse caso a autoestima do agredido é devastada por ações que visam humilhar, desqualificar, amedrontar e aterrorizar o estudante através de apelidos, ofensas, discriminações, intimidações, gozações e exclusão social.       
A quarta categoria de agressões se refere às intimidações de caráter sexual, caracterizado por insinuações, assédios e tentativas de abusar e violentar a vítima. Nesse tipo de bullying as grandes vítimas são as meninas, pré-adolescentes e adolescentes que na maioria das vezes convivem com esse tipo de violência também em outros ambientes sociais como em festas, clubes e ou durante a prática esportiva.
Podemos também classificar o bullying pela forma como as agressões são dirigidas às suas vítimas em duas categorias: o bullying direto e o bullying indireto. No bullying direto presenciamos ataques deliberados, onde o agressor ataca sua vítima de forma verbal, através de xingamentos, ameaças e intimidações ou fisicamente, através de chutes, socos e empurrões. São os atos mais facilmente identificados e executados principalmente pelos meninos.
No bullying indireto presenciamos atos velados, escondidos, onde o agressor ataca sua vítima de forma subliminar. Normalmente esse assédio é executado através de difamação, isolamento e exclusão social, por exemplo. 
Essas características são marcantes na hora que descrevemos os perfis masculinos e femininos de agressores. Nos meninos costumamos identificar atos mais agressivos e hostis prevalecendo a força física e ações mais diretas e violentas, enquanto que as meninas tendem a serem mais indiretas nas agressões, praticando principalmente atos de exclusão, inventando histórias difamatórias, criando intrigas, espalhando fofocas, por exemplo. Talvez pela presença de comportamentos mais disfarçados e muitas vezes escondidos, o bullying entre as meninas pode ser mais difícil de identificar e tratar.     
Nos últimos anos, a facilidade com que jovens se comunicam pela rede mundial de computadores tem ajudado na popularização de um novo fenômeno: o cyberbullying. Trata-se da versão multimídia dessa violência escolar e que adquire uma distribuição epidêmica a cada dia que passa, acompanhando o crescente interesse de crianças e adolescentes pelo mundo virtual, se transformando em uma das formas potencialmente mais perigosas e traiçoeiras de violência na escola.
Esses atos de bullying realizados através da internet têm ainda um caráter mais perverso, covarde e que torna o cyberbullying uma ferramenta muito poderosa para aterrorizar outros estudantes. Trata-se da possibilidade de realização das agressões de forma anônima e indireta. Ela permite que seus autores se escondam atrás de identidades falsas ou através de mecanismos que os mantenham no anonimato. Desta maneira os alvos podem ser repetidamente agredidos, humilhados e ainda assim descobrir quem o agride pode ser algo muito difícil de ser realizado.   
As consequências para os alunos que são vítimas de bullying são devastadoras. Esses estudantes experimentam um grande sofrimento psíquico que pode interferir intensamente em seu desenvolvimento social, emocional e em sua performance escolar.
Os estudos científicos evidenciam que devido à série de violência sofrida repetidamente por esses alunos, os prejuízos a longo prazo podem ser irreparáveis. Normalmente encontramos crianças e adolescentes com níveis de estresse altíssimos e apresentam mais chances de apresentar prejuízos acadêmicos graves, provocando muitas vezes a reprovação escolar, além do desinteresse pelos estudos, mudanças sucessivas de escolas na tentativa de fugir das agressões e até o abandono dos estudos. Isso mesmo, jovens estão deixando de estudar, perdendo oportunidades de um futuro melhor, pois não se sentem seguros dentro das salas da aula. 
Crianças e adolescentes alvos de bullying apresentam maiores chances de ter menos amigos, de apresentar insônia, problemas de autoestima, depressão e de desenvolver transtornos ansiosos como a fobia escolar, um medo exagerado de frequentar a escola e que pode prejudicar muito seus estudos.
Outra grave consequência do bullying é a prevalência de índices elevados de pensamentos de morte e ideação suicida. Nesses jovens, o risco aumentado de tentativas de suicídio existe principalmente quando há um quadro depressivo instalado e quando os níveis de estresse são muito elevados.  
Com relação ao agressor, as consequências são devastadoras também. Identificamos que esses estudantes apresentam maiores chances de fazer uso abusivo de álcool e outras drogas, maior envolvimento em brigas corporais, criminalidade, possessão de armas, problemas com a justiça e atos delinquenciais, como furtos, agressões e destruição de patrimônio público, por exemplo.
Outro dado importante é que esse padrão agressivo de comportamento demonstrado no colégio tende a se repetir na faculdade, no ambiente de trabalho e na vida adulta de uma forma geral. Os filhos desses pais agressivos, violentos e autores de bullying apresentam maiores chances de sofrer abuso físico e psicológico por seus pais e de desenvolver também o comportamento bullying no futuro.      
A melhor e mais eficiente estratégia de combate a essa violência é a aplicação de programas anti-bullying na escola, aumentando o conhecimento, alertando e capacitando pais, professores, coordenadores pedagógicos, demais profissionais da educação e sociedade de um modo geral. Esse programa deve visar a prevenção de novos casos de violência escolar e tratar os casos existentes na instituição de ensino.
A busca pela melhoria das relações sociais entre os jovens deve utilizar-se de conceitos de ética e moral para ajudar no desenvolvimento de um ambiente escolar saudável, seguro e acolhedor para todos. Isso tudo favorecerá a promoção da aprendizagem e estimulará uma cultura pacifista na escola e na vida de uma forma geral.
Gustavo Teixeira é médico psiquiatra infantil, especialista em psiquiatria pelo Instituto de Psiquiatria da Universidade Federal do Rio de Janeiro, pós-graduado em Dependência Química pela Universidade Federal de São Paulo e em Saúde Mental Infantil pela Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro. É autor de Manual Antibullying (Editora Best Seller), Professor visitante da Bridgewater State University e editor-chefe do website www.comportamentoinfantil.com

domingo, 30 de outubro de 2011

31 de Outubro - Dia das Bruxas (Halloween)

O Halloween é uma festa comemorativa celebrada todo ano no dia 31 de outubro, véspera do dia de Todos os Santos. Ela é realizada em grande parte dos países ocidentais, porém é mais representativa nos Estados Unidos. Neste país, levada pelos imigrantes irlandeses, ela chegou em meados do século XIX.
história desta data comemorativa tem mais de 2500 anos. Surgiu entre o povo celta, que acreditavam que no último dia do verão (31 de outubro), os espíritos saiam dos cemitérios para tomar posse dos corpos dos vivos. Para assustar estes fantasmas, os celtas colocavam, nas casas, objetos assustadores como, por exemplo, caveiras, ossos decorados, abóboras enfeitadas entre outros.
Por ser uma festa pagã foi condenada na Europa durante a Idade Média, quando passou a ser chamada de Dia das Bruxas. Aqueles que comemoravam esta data eram perseguidos e condenados à fogueira pela Inquisição.
Com o objetivo de diminuir as influências pagãs na Europa Medieval, a Igreja cristianizou a festa, criando o Dia de Finados (2 de novembro).
Esta festa, por estar relacionada em sua origem à morte, resgata elementos e figuras assustadoras. São símbolos comuns desta festa: fantasmas, bruxas, zumbis, caveiras, monstros, gatos negros e até personagens como Drácula e Frankestein.
As crianças também participam desta festa. Com a ajuda dos pais, usam fantasias assustadoras e partem de porta em porta na vizinhança, onde soltam a frase “doçura ou travessura”. Felizes, terminam a noite do 31 de outubro, com sacos cheios de guloseimas, balas, chocolates e doces.
No Brasil a comemoração desta data é recente. Chegou ao nosso país através da grande influência da cultura americana, principalmente vinda pela televisão. Os cursos de língua inglesa também colaboram para a propagação da festa em território nacional, pois valorização e comemoram esta data com seus alunos: uma forma de vivenciar com os estudantes a cultura norte-americana.
Muitos brasileiros defendem que a data nada tem a ver com nossa cultura e, portanto, deveria ser deixada de lado. Argumentam que o Brasil tem um rico folclore que deveria ser mais valorizado.
Para tanto, foi criado pelo governo, em 2005, o Dia do Saci (comemorado também em 31 de outubro).





O que é o Forum?
       Objetivo Geral 
       Fomentar as discussões sobre o trânsito com entidades governamentais, não governamentais e população, visando a busca de soluções para as suas problemáticas atuais
                em sua região;
Trânsito e sua
situação mundial

      Estimativas de 1,3 milhão de mortos;
      20 a 50 milhões de feridos/ano no trânsito no mundo;
      1ª causa de morte na faixa de 15 a 29 anos;
      2ª causa de morte na faixa de 5 a 14 anos;
      3ª causa  de morte na faixa de 30 a 44 anos;
       
      Custo; entre 1-2% dos PIB dos países;
      Projeções; até 2030, 2,4 milhões de óbitos/ano, passando da 9.ª para a 5.ª maior causa de óbitos no planeta; (atualizadas em 2009):
      Mais de 90% dos acidentes de trânsito com vitimas fatais ocorrem nos países de baixa e média renda e esses países só possuem 48% da frota mundial de veículos.

Principais atingidos:
      Usuários mais vulneráreis das vias: pedestres, motociclistas e ciclistas (: até 70% dos óbitos nos países mais pobres *);
      Países mais pobres, devido a menores condições de arcar com os custos dos acidentes;
      Segmentos sociais menos favorecidos: populações com menor acesso ao atendimentos emergenciais e pós-traumáticos.

Trânsito e Saúde
       Em 2004 a OMS dedica o Dia Mundial da Saúde à prevenção à morbimortalidade no trânsito.
       Publicação do Relatório Mundial Sobre Prevenção de Lesões no Trânsito;
      Seção plenária inédita na ONU para tratar o tema;
       Resolução da Assembléia  Geral conclamando os países membros a assumirem posições enérgicas.

Relatório da OMS
Orienta para
                Intervenções e                recomendações:
       Políticas de transporte e uso do espaço;
       Rede viária;
       Segurança veicular;
       Fiscalização;
       Atendimento às vítimas.

Principais Fatores de Risco:
       Álcool e direção
       Excesso de velocidade
       Não uso de cinto de segurança
       Não uso do capacete
       Não uso de equipamento de contenção de crianças (“cadeirinhas”) e desenho das vias e infra-estrutura.

SITUAÇÃO NO BRASIL
PERFIL DE MORBIMORTALIDADE:
LESÕES E MORTES PROVOCADAS PELO TRÂNSITO

Principais causas de morte
segundo faixa etária.
Brasil em 2008
Principais causas externas de
morte segundo faixa etária.
Brasil, 2008


Óbitos
por Acidente de Trânsito
Brasil, 2000 a 2008
       Ano                      Óbitos
       2000                      28.995
       2001                      30.524
       2002                      32.753
       2003                      33.139
       2004                      35.105
       2005                      35.994
       2006                      36.367
       2007                      37.407
       2008*                     36.666

Sistema de Vigilância de Violências e Acidentes – VIVA
       Acidentes de Transporte Terrestre segundo Meio de Transporte das Vítimas notificadas no VIVA. Brasil, 2007



Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – PNAD 2010 – Suplemento de Saúde
q  2,5% (4,8 milhões de pessoas) se envolveram em acidente de trânsito
q   Entre as pessoas envolvidas em acidentes de trânsito, 52,9% eram condutores ou ocupantes de veículos, 30,1% eram condutores ou ocupantes de motocicletas e 5,6% eram pedestres


MOTOS?

Com a situação piorando buscou-se então formas de reduzir os aumentos progressivos dos acidentes
PLANO DE AÇÃO DÉCADA 2011 – 2020:
Tem como diretriz;
SEGURANÇA VIÁRIA, PREVENÇÃO DAS LESÕES, MORTES NOS ACIDENTES E PAZ NO TRÂNSITO
Antecedentes
  1. 2005 – Conferência Pan-americana de Segurança Viária– Brasília;
  2. 2006 – Conferência de Santiago – Santiago, Chile;
  3. 2006 – Conferência de São José – São José, Costa Rica;
  4. 2007 – Conferência de Porto Rico –  San Juan, Porto Rico;
  5. 2007 – Conferência da ONU – Genebra, Suíça;
  6. 2008 – Declaração de Mérida, México – Ministros da Saúde das                 Américas e Caribe;
  7. 2009 – Conferência Ibero americana – Madri, Espanha;
  8. 2009 – Conferência de Ministros – Moscou, Rússia   


       Brasil participou da 1º Conferência Mundial de Ministros de Segurança Viária (ONU/OMS) e apresentou a experiência da implantação e avaliação da “Lei Seca” (19 de nov/2009).
Declaração de Moscou
Fora proposta a Assembléia Geral das Nações Unidas
que declare a década de 2011-2020
"Década de Ação para a Segurança Viária",
com a meta de:
 Estabilizar e reduzir a mortalidade por acidentes de trânsito em 2020;

DÉCADA DE AÇÕES PARA A
SEGURANÇA NO TRÂNSITO
Pilares
       1. Gestão nacional da segurança no trânsito;
       2. Infra-estrutura viária adequada;
       3. Segurança dos veículos;
       4. Comportamento e segurança dos usuários;
       5. Atendimento ao trauma, assistência pré hospitalar, hospitalar e à reabilitação.

Pilar 4: Comportamento
e segurança dos usuários
  1. Melhorar o conhecimento sobre os principais fatores de risco;
  2. Implementar medidas educativas e de comunicação que promovam adesão às medidas de prevenção;
  3. Implantação e cumprimento das normas de limites de velocidade;
  4. Implantação e cumprimento das normas de níveis de alcoolemia ;
  5. Implantação e cumprimento das normas de utilização de capacetes e outros equipamentos de segurança individual

Pilar 4: Comportamento
e segurança dos usuários
6. Implantação e cumprimento das normas de utilização de cintos de seguranças e dispositivos de retenção para crianças
7. Implantação e cumprimento das leis e normas para veículos comerciais de frete e transporte público
8. Desenho e implementação de campanhas de publicidade efetivas que proporcionem uma adesão sustentada por parte da população às leis e regras  de trânsito;
9. Promover a implementação de educação continuada para trabalhadores dos órgãos de segurança de trânsito
REAVALIAÇÃO
DOS VALORES
       É urgente uma reforma de valores feita pelos cidadãos;
       Exercitar a cidadania (Direitos e Deveres);
       Ações afirmativas para o trânsito seguro e cidadão;

A crise mundial de segurança viária só poderá ser enfrentada mediante a colaboração multisetorial e as alianças entre os setores público e privado e a participação da sociedade civil.  
O que VOCÊ
pode fazer pelo trânsito?
       Entender que o trânsito é um problema de todos;(governo e população)
       Mudar o comportamento pessoal no trânsito;
       Influenciar pessoas próximas sobre segurança;
       Pensar e desenvolver pequenas ações em coletivos (escolas, igrejas, empresas, etc);
       Trabalhar em parceria.
AGORA É COM VOCÊ!